Holanda III

Nunca tinha ido a uma missa em português num país que não o nosso. E foi em Amesterdão que o fiz pela primeira vez. Um percurso de 20 minutos de bicicleta separa a casa da J. da Igreja de Nossa Senhora de Fátima (que mais podia ser). A missa foi diferente, muitos brasileiros, e muitos imigrantes portugueses de primeira geração e celebrada por um padre oriundo da Europa central (apostava na Áustria) e que muito provavelmente trabalhou em missão no Brasil. Senti-me bem… em casa.

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Encontramo-nos com a J. para fazermos umas compras rápidas e provar umas batatas fritas fantásticas. Seguimos para casa onde encomendámos um sushi/sashimi 🙂 muito muito bom

gosto tanto 😉

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Depois de almoço agarramos nas marias e seguimos para o FOAM – museu de fotografia de Amesterdão. Um espaço giro, espaço de exposições, algumas boas, outras nem por isso. Obrigado J. este nem vinha nos guias, mas valeu a pena.

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Do Museu da fotografia seguimos para o AmstelKring uma casa museu do século 17 que contém uma igreja no seu interior. Naquela altura era proibido construir de raiz edifícios para o culto católico, apesar de não ser proibida a celebração. Esta casa pertencia a uma família católica abastada, que resolveu converter parte da sua habitação em lugar de culto.

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De lá seguimos para a Estação central onde apanhamos um comboio para Haarlem (uma cidade muito gira a cerca de 20 minutos de Ams) onde vive o D. amigo da J. e da M. com quem estivemos no dia anterior. Como era Domingo o comercio, nem vê-lo, volta pela cidade, rua de compras para cima e para baixo. O D. deveria aparecer depois das 19h vindo do Aeroporto onde ia deixar alguém.

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Estávamos com fome, as esplanadas eram apetitosas, mas não viamos ninguém a comer… só a beber. depois de muita volta lá nos sentamos numa esplanada que não tinha menu. pedimos uma dose de bitter ballen e uma de queijo e carnes. soube bem o descanso ainda que a música em altos berros não fosse a melhor companhia. Depois do lanche seguiu-se um gelado e uma pequena espera pelo D.

O jantar decorreu numa pizaria a preços muito acessíveis, seguidos de um copo num bar cubano muito giro.

Regressamos a Ams perto da meia-noite e pedalamos até casa. Começo a pensar que com a subida do preço da gasolina quem qualquer dia compra uma maria sou eu.

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This entry was posted on Thursday, June 12th, 2008 at 1:57 pm and is filed under Dia-a-dia, Holanda, Viagens. You can follow any responses to this entry through the RSS 2.0 feed. You can leave a response, or trackback from your own site.

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