8-8-2007
O despertador tocou cedo, mas demoramos a levantar, os 900km do dia anterior tinham feito das suas…
O objectivo do hike era percorrer a garganta do Cares entre Poncebos e Caín, 12 km para cada lado.
De pequeno almoço tomado e de mochila (pequena) preparada, fizemos os 5km que separam Arenas de Poncebos. Estacionamos o carro a 1km do Inicio do trilho. Existia uma fila de carros monumental. Os guias estavam correctos, Agosto é o pior mês (em termos de quantidade de turistas) para se percorrer os trilhos.
Os 2 primeiros km foram duros, sempre a subir, o Sol estava forte e a irregularidade do piso obrigava a vermos onde púnhamos os pés.
A partir daqui, a paisagem muda e começamos realmente a entrar na garganta, a percorrermos caminhos trilhados na rocha pelos construtores dos canais da hidroeléctrica de Poncebos no início do século passado.
A paisagem é fantástica, mas realmente existem demasiados turistas, para que não fiquem nas fotos é quase preciso recorrer a artes mágicas, já quase em Caín somos obrigados a atravessar o rio, primeiro para a margem oposta e depois de regresso à mesma. Chegados a Caín, comemos uma bela de uma lata de atum com milho e feijão, e uma inflacionada sandes de queijo comprada num dos muitos cafés que se aproveitam no início/fim do trilho.
Depois de nos reabastecermos de água, regressamos pelo mesmo caminho (a única hipótese sensata, visto que um taxi para Poncebos custa 120€, ainda que a dividir pelos 6 ocupantes) o caminho de regresso foi feito com num passo mais acelarado.
Depois de um duche bem merecido, fomos até ao centro de Arenas de Cabrales para uma fabada à Asturana e um Chorizo al sidra. Tudo isto acompanhado por um surpreendente Medrano Irazu Crianza 2005.