o meu cantinho

ontem fui desafiado para ir à Malveira ver o “primo”

confesso que me diverti 😉

início hoje aqui uma nova categoria de posts de cenas fixes em que fui tropeçando

visto aqui

12:34:56, 7-8-09

Obrigado T pela lembrança

Há leituras de Verão… e leituras de Agosto… e como ainda não estou de férias…

aqui ficam as minhas leituras de Agosto

… e 40 anos depois, ainda nos interrogamos se sempre lá fomos ou se foi tudo montagem…

e porque ainda não regressamos ao nosso satélite natural

Alameda para mim é mais do que uma simples palavra que representa uma via larga com arvoredo.

Para mim, sempre foi, sinonimo da casa da minha avó. Mesmo depois ela já ter saido de lá há mais de 10 anos.

A casa onde passei grande parte da minha infancia, onde não podia correr por causa do consultório do 1ºEsq, nem podia fazer muito barulho se não o Sr. Falcão do 3º Esq vinha refilar. Mas onde corria e fazia barulho. E onde nunca cheguei a ver o Sr. Falcão. A casa onde a minha mãe nasceu, onde vi pela ultima vez o meu avô Júlio, onde aprendi a ler e a escrever…

Este mês é o último mês em que a casa é habitada por um membro da minha familia.

Mais do que uma casa, uma série de memórias que não morrerão com a entrega da casa.

Será com certeza bem entregue à SCML.

… que o meu mecânico não consegue falar sem dizer asneiras???

por mais simples que seja a pergunta…

Pina Baush morreu hoje aos 68 anos.

Vi 4 ou 5 espetáculos coreografados por ela. E o mote sempre foi a irreverência e o génio.

O mundo das artes hoje ficou mais pobre.

Na minha voltinha pelo Douro e por Trás-os-Montes com a M um dos itens “not to miss” era uma visita a um produtor de vinho (do porto de preferência).

Tal como combinado, dia 11 de Junho, depois de almoço, encontrámo-nos com o Óscar e com a Nádia, em S. João da Pesqueira.

Tinha uma grande expectativa sobre como nos iria o Óscar mostrar as suas vinhas e a sua adega (como é estranho escrever esta palavra só com um g).

10 minutos depois de nos encontrarmos, já seguíamos a bordo da L200 a caminho da Quinta Vale d’Agodinho.

Vimos as vinhas, tentámos identificar as castas, explicaram-nos os processos de crescimento, de poda e de enxerto.

Tirámos fotos, fomos a miradouros (Miradouro da Quinta de Vargellas e Miradouro do Senhor Salvador do Mundo) apanhámos laranjas, comemos laranjas e lavámos as mãos no Douro.

E por fim tivemos uma visita aos meandros da adega Quevedo, vimos as cubas, as pipas, o processo de engarrafamento, a adega e por fim a sala de prova.

Onde o tempo passou mesmo muito rápido. O que costuma acontecer quando a companhia é boa.
Juntamente com os alguns bolos e provámos os seguintes vinhos:

• Quevedo Port Rosé
• Quevedo Port Colheita 1994
• Quevedo Port Colheita 1968
• Quinta das Aranhas Vintage Port 2007

Antes de darmos conta o Sol já se queria esconder por detrás das serras e a conversa teve de ser interrompida. Fica combinado um próximo encontro, em Lisboa, ou na Pesqueira ;).

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Miradouro da quinta de Vargellas, Douro